Intercambistas comemoram um mês na Alemanha
Alunas do Colégio São Luiz permanecem até março no país

Já faz um mês que as estudantes Carolina Karsten Tamanini, Heloisa Medeiros, Isabella Beatriz Dorow e Vitória Schlindwein Gomes embarcaram para o intercâmbio em um colégio da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (SCJ), em Handrup, no norte da Alemanha, próximo de Berlim. Esta é a segunda vez que o Colégio São Luiz estabelece uma parceria com uma educacional dehoniana e possibilita que seus alunos, entre o 2º e 3º Ano do Ensino Médio, possam viver esta experiência internacional, com o objetivo de aprofundar o idioma e acessar uma nova cultura.“A adaptação foi mais tranquila do que eu imaginei. Há sempre um choque de culturas e adaptação à nova rotina, mas me senti acolhida, tanto pelos padres, quanto pela família. Ao mesmo tempo, sinto saudade de casa e da vida no Brasil mas, aqui, consegui criar uma autonomia que nunca tive antes, o que é uma vantagem para o crescimento. Com certeza, voltarei encarando o mundo de outra forma”, conta Isabella Beatriz Dorow. Para as estudantes, o maior desafio ainda é o idioma. Mesmo que a seleção interna feita pelo colégio tenha garantido a fluência no alemão, é diferente embarcar para um país onde a comunicação acontece, prioritariamente, neste idioma. “Temos aula de alemão na escola e já conseguimos falar com segurança sobre coisas básicas, como pedir refeições em restaurantes, nos apresentar e usar o transporte público. Porém, ainda é difícil compreender as lições de outras disciplinas em sala de aula. Mas, encaramos estas situações como uma forma de desenvolver a autonomia”, afirma Beatriz.
Novas rotinasTodas as estudantes, apesar de viverem com famílias diferentes, acordam por volta das 5h30 e vão para a escola de ônibus, onde permanecem até o início da tarde. Como as disciplinas são escolhidas pelos próprios alunos, as brusquenses seguem o cronograma já mantido por suas “irmãs alemãs”, em aulas de informática, educação financeira, latim e retórica.“A minha família sempre tenta tomar o café da manhã e jantar junto, já que no horário do almoço estamos na escola e, os pais, fora da cidade. Nos finais de semana sempre temos algo marcado, como uma festa de aniversário, jogo de vôlei ou passeio em cidades próximas”, conta Heloisa Medeiros. Vitória Schlindwein vive uma rotina parecida. “Em casa, a minha família sempre tenta estar junta nas refeições e no final de tarde para assistir televisão, por exemplo. Nos finais de semana, já aprendi um jogo típico da região, conheci cidades vizinhas, como Rheine e Münster, além de um passeio mais longo em Amsterdam. Agora estou aguardando uma viagem da escola para Berlim”, relata.
Apoio da congregaçãoA estudante Carolina Karsten Tamanini esclarece que o apoio e acompanhamento da Congregação SCJ têm sido decisivos para a adaptação no país. “Os padres são muito receptivos e nos ajudaram bastante nesse primeiro mês. Pudemos conversar com eles e trocar várias experiências”, ressalta. Três padres brasileiros que atuam junto ao colégio dehoniano em Handrup têm feito o acompanhamento das intercambistas brusquenses. “Quando estamos com eles, nos sentimos em casa”, descrevem as estudantes.
Diferença nas relações“Apesar do estereótipo que temos do povo alemão, os moradores locais são bastante receptivos e acolhedores. Estão sempre dispostos a ouvir sobre a nossa cultura e a compartilhar a deles. Nas rodas de amigos, a integração é mais desafiadora, por conta da velocidade da fala. Já os professores adotam um relacionamento mais distante dos alunos, enquanto as nossas famílias nos fazem sentir como parte delas desde os primeiros dias”, destaca Vitória.Apesar da disposição em ensinar, da presteza e educação, chamou a atenção das jovens uma postura mais séria por parte dos professores. “Mesmo querendo o nosso melhor, sentimos que este laço entre alunos e professores é diferente aqui. São pequenos fatores que se somam e geram uma grande influência na cultura local”, relata Isabella.
RetornoEnquanto se consideram cada dia mais independentes e se alegram pela possibilidade de viver distante da supervisão dos pais, Carolina, Heloisa, Isabella e Vitória voltam ao Brasil no mês de março, quando retomam às aulas regulares no Colégio São Luiz.
Volta antecipadaGabriel Boos Comandolli também embarcou em janeiro com este grupo de intercambistas do Colégio São Luiz, mas sua volta precisou ser antecipada por um bom motivo: ele passou no vestibular de Medicina e, para garantir a vaga no Brasil, precisou iniciar o curso. Ainda assim, o jovem comemora a experiência internacional. “É algo que jamais esquecerei. No início foi difícil, pela questão do idioma, mas os padres nos acolheram muito bem e tudo ficou mais leve, sem eles acredito que o intercâmbio não seria tão proveitoso. Quanto às aulas, cito as rotinas e os horários, que são bem diferentes dos nossos. Já as atividades extracurriculares agregaram muito à experiência. Por fim, a família me fez sentir em casa, assim como os professores e estudantes, sempre curiosos e interessados em conhecer mais sobre o Brasil”, recorda Gabriel.
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