Egressos são aprovados na UFPR e UFSC

Camille Possamai e Arthur Gohr foram aprovados em Medicina nas duas universidades

Ensino Médio

06.02.2024 - 18:04:30 | 9 minutos de leitura

Autor - Imprensa São Luiz
Egressos são aprovados na UFPR e UFSC


Toda a dedicação dos jovens Camille Manfrini Possamai, 19 anos, e Arthur Henrique Gohr, 18 anos, foi recompensada com as aprovações nos cursos de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), respectivamente.
Ex-alunos do Colégio São Luiz, Camille e Arthur ficaram entre os melhores colocados no ranking geral das duas instituições, que estão entre as mais conceituadas do país, e agora se preparam para iniciar uma nova fase da vida de estudante, na universidade.
Camille conquistou o segundo lugar no vestibular do curso de Medicina e fez a quarta melhor pontuação geral na universidade paranaense. Já Arthur foi o oitavo colocado no curso de Medicina e o 10º geral na federal de Santa Catarina.
Os dois futuros médicos são a prova de que lutar pelo sonho vale a pena, mesmo que o caminho para chegar lá seja cheio de obstáculos, esforço, e muitas vezes, renúncias. 

Dedicação que faz a diferença
Até começar o Ensino Médio, Camille nunca havia pensado em cursar Medicina. Vinda de escola pública, a sementinha foi plantada quando ela conquistou uma bolsa de estudos no Colégio São Luiz e teve contato com colegas que tinham esse objetivo. 
A jovem começou a pensar na possibilidade de se tornar médica, mas sabia que, para isso, precisaria ser aprovada em uma universidade pública, já que fazer a graduação em uma instituição privada estava fora de sua realidade. 
Camille sempre foi estudiosa, mas no Ensino Médio precisou se dedicar ainda mais para poder conquistar o objetivo de cursar Medicina em uma universidade federal. “Quando entrei no colégio senti que tinha um déficit gigante em relação a turma e tive que estudar muito em casa, fazer exercícios extras, mas com o tempo fui pegando o ritmo do colégio, tirando boas notas. Na pandemia, me esforcei muito para assistir às aulas on-line e manter o ritmo”, conta.
Em 2022, quando iniciou o terceirão, a dedicação da estudante foi ainda maior. Além das aulas no Colégio São Luiz, ela estudava em casa, fazendo provas, exercícios, praticando redação. Tudo visando o vestibular. “Estudei muito, mas chegou o fim do ano e eu sentia que ainda estava longe de passar em uma federal. Eu precisava estudar mais”.
Após a formatura, Camille conversou com os pais e decidiu que em 2023 se dedicaria integralmente aos estudos para tentar o vestibular no fim do ano. A jovem conta que, no início, a família ficou receosa, principalmente porque seria inviável ir morar fora para fazer cursinho e a solução encontrada por ela foi estudar em casa, por conta própria, onde montou seu próprio cursinho pré-vestibular. Para isso, estabeleceu uma rotina regrada e um cronograma de estudo. Todos os dias acordava no mesmo horário, começava a estudar no mesmo horário e dormia no mesmo horário. Também começou a praticar atividade física, ganhando mais disposição. “Tinha um cronograma de estudos e seguia o que estava estipulado para não me perder. O meu celular nunca estava perto, para não me distrair. Era bem regrada. Renunciei a várias coisas para me dedicar somente ao estudo”, diz.

Inesquecível
Desde o início, o objetivo principal era passar na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mas Camille fez a prova também na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Na universidade paranaense, a jovem teve um resultado excelente na primeira fase do vestibular. Acertou 80 das 90 questões. Foi então que decidiu mudar o foco e continuou a preparação visando a segunda fase da UFPR. Para isso, teve ajuda do cursinho que o namorado, Arthur, estava frequentando em Florianópolis, principalmente para a redação. 
A estudante também prestou o vestibular da UFSC. Lá, o resultado foi divulgado antes e Camille foi aprovada para o segundo semestre, em 24º lugar. Mas, quando saiu a lista de aprovados da UFPR, veio a certeza de que toda a dedicação valeu a pena: a ex-aluna do Colégio São Luiz foi a segunda colocada em Medicina e a quarta colocada geral no vestibular da instituição.
“Quando eu vi que fiquei em segundo, eu não acreditei. Se eu tivesse passado em último lugar já estaria feliz da vida. Foi incrível saber que tudo que me esforcei valeu a pena. Abdiquei de muita coisa para poder estudar e deu certo. Foi o dia mais feliz da minha vida, acho que vou lembrar para sempre”, comemora.
A futura médica afirma que, além de todo empenho, a oportunidade que teve de estudar no Colégio São Luiz contribuiu muito para o seu resultado no vestibular. “Eu ganhei uma base de aprendizagem gigante aqui. Evolui muito. Sempre fui bem acolhida. Não é todo mundo que tem essa chance e eu aproveitei. O meu colégio antigo não tinha estrutura, e aqui eu tive material adequado e a estrutura necessária. Quando eu entrava no portão, eu me sentia muito bem, me sentia em casa”, afirma. 

Aluno exemplar
Quem também colhe os frutos de anos de dedicação aos estudos é Arthur Henrique Gohr. Diferente de Camille, toda a trajetória escolar do jovem foi no Colégio São Luiz. Ele começou a trilhar sua história na instituição em 2008, aos 3 anos de idade, no Nível B, e encerrou em 2022, quando se formou no terceirão.
Para Arthur, a vontade de cursar medicina surgiu ainda na infância e, desde então, ele deu seu máximo nos estudos para atingir o objetivo. “A primeira profissão que pensei, depois de jogador de futebol, foi ser médico. Quando eu estava no 5º ano, a ideia entrou na minha cabeça e sempre tive noção de que se eu quisesse ser médico, deveria estudar bastante”, diz.
O jovem conta que a preparação para o vestibular iniciou muito antes do Ensino Médio, mas isso nunca foi um problema, pelo contrário. Arthur sempre gostou muito de se dedicar aos estudos. “Sempre soube que tinha que estudar um pouquinho a mais, ir bem nas provas, lembrar dos conteúdos que tive durante o ano. Para mim, sempre foi prazeroso estudar”.
Arthur considera que saiu 99% maduro do terceirão para poder entrar em Medicina na UFSC, mas decidiu que poderia melhorar ainda mais o resultado, por isso, no ano passado, se dedicou integralmente em um cursinho pré-vestibular em Florianópolis. “Foi muito bom para amadurecer como pessoa e conseguir pegar uma posição melhor. O cursinho foi só a cereja do bolo, onde eu lapidei tudo que aprendi no Colégio São Luiz”.
O resultado não poderia ter sido melhor: Arthur passou em 8º lugar em Medicina na UFSC e em 10º lugar geral. “Quando fiz a prova já tinha praticamente certeza que tinha passado, mas fiquei na expectativa pela posição. Quando saiu a aprovação, olhei meu nome na lista e pensei: tá bom, passei. E logo fui ver se estava no top 10 geral e consegui. Fiquei muito feliz, aliviado, foi uma festa”.
Além do excelente resultado na UFSC, Arthur também passou na UFPR e, em primeiro lugar no vestibular da Unifebe. Em 2022, o jovem passou no vestibular da Furb, em Blumenau, e da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Todos para Medicina.

Orgulho
A coordenadora do Ensino Médio do Colégio São Luiz, Cíntia Cardoso, comemora os excelentes resultados conquistados por Camille e Arthur e destaca a dedicação do aluno e também o trabalho de base realizado pela escola, fundamentais para o sucesso em qualquer vestibular. “Muitas vezes, quando saem os resultados do terceirão, fala-se muito da equipe do Ensino Médio, mas o Ensino Médio é só o onde o processo é finalizado. Eles já chegam com um potencial porque houve um trabalho anterior na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Esse trabalho de base é muito importante”, diz.
“Não conseguimos preparar 100% da turma para uma UFSC porque não é a demanda que temos, mas damos uma base de alfabetização o suficiente para que eles, dali para frente, tenham autonomia para fazer as próprias buscas”, completa.
Muito emocionadas, as professoras do Fundamental 1, Andréa Capelli e Meryzeth Visconti, acompanharam a entrevista realizada com Camille e Arthur - que foi aluno delas nas séries iniciais - representando todos os profissionais que fizeram parte do início da formação dos futuros médicos. 
Para Mery, ver o sucesso de cada ex-aluno significa missão cumprida. “O Arthur era pequenininho, tinha aquela letrinha linda, já era um menino que gostava de estudar, inteligente, e ver o caminho que ele está trilhando é muito gratificante. Que bom que eu fiz parte disso tudo, que consegui plantar uma sementinha que ele continuou”, diz.
Andrea lembra que foi professora de Arthur no 5º ano e, desde lá, destaca que ele sempre foi muito dedicado, e teve a participação efetiva da família durante toda trajetória escolar. “Lembro da mãe dele sempre muito presente, preocupada. Dá um orgulho muito grande ver que essa história continua”, completa. 
Os professores do Ensino Médio, Vandoir Redel, Glauco Heil e Leonardo Geisel também acompanharam o bate-papo, representando todos os profissionais que fizeram parte da última fase da vida escolar de Camille e Arthur. “Somos testemunhas dos anos de dedicação dos dois. Eles eram daqueles alunos que sempre tinham algo a acrescentar e os frutos estão colhendo agora. Além do orgulho que os pais sentiram, nós também sentimos. A base é importante, a estrutura é importante, mas 70%, 80% é dedicação de vocês”, destaca o professor Vandoir.
O professor Leonardo lembra das primeiras semanas de Camille e da preocupação que ela tinha em se adaptar ao colégio e a nova metodologia, o que conseguiu com maestria. “Ela foi muito bem acolhida e logo os resultados começaram a aparecer”, relembra. 
Já o professor Glauco destaca a facilidade de aprendizagem de Arthur e o esforço de Camille. “Ele é um fenômeno. Não tenho lembrança de ter que ir na carteira explicar alguma coisa, ou ajudá-lo. Um aluno que pegava os conteúdos de forma muito fácil. Já a Camille sempre foi um exemplo de esforço. Tinha uma dedicação enorme para buscar seu objetivo. Tenho certeza que serão excelentes profissionais”.
O professor também ressalta a importância da sintonia entre escola, família e aluno. “É um triângulo, a base, então se um desses pilares não estiver bem, não se mantém firme”. A presença constante da família de Camille e Arthur no colégio também é destacada pela coordenadora pedagógica. “Sempre foram muito educados no tratamento conosco, respeitando e entendendo que o colégio é a autoridade e tem a competência no processo de educação. Claro que falhamos, erramos, mas estamos no caminho para a promoção e desenvolvimento de competências”, acrescenta. 

 
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