Alunos da 1 fase do curso de Filosofia expõem trabalhos.

Alunos da primeira fase do curso de Filosofia aprofundaram seus conhecimentos sobre o assunto de forma dinâmica

Ensino Superior

28.06.2024 - 11:34:11 | 4 minutos de leitura

Autor - Notícias São Luiz
Alunos da 1 fase do curso de Filosofia expõem trabalhos.

Os acadêmicos da primeira fase do curso de Filosofia da Faculdade São Luiz realizaram na manhã de quinta-feira, 27 de junho, a exposição “Imigrações Europeias para o Brasil do século XIX”. Realizada dentro da disciplina Tópicos da Cultura Brasileira, a mostra destacou as imigrações alemã, italiana e açoriana. 
O professor Paulo Becher Júnior explica que a imigração para o Brasil no século XIX é um dos conteúdos abordados na disciplina e, por isso, surgiu a ideia de os alunos aprofundarem suas pesquisas por meio da exposição. “Nós estudamos, lemos e discutimos sobre essa temática, sobre os fatores que levaram a imigração dos europeus para o Brasil naquele período, o contexto daquela época: tanto no Brasil, com a proibição da escravidão e a falta de mão de obra; quanto na Europa, com muitas dificuldades, em um cenário de guerras”.
Para montar a exposição, os alunos foram divididos em três equipes e cada uma ficou responsável por abordar uma das três culturas estudadas: alemã, italiana e açoriana. “Optamos por fazer a exposição porque é uma forma de eles compreenderem melhor o conteúdo e as influências que essas culturas tiveram na formação da cultura brasileira”.
O coordenador do curso de Filosofia e vice-diretor da Faculdade São Luiz, padre Aléssio da Rosa, afirma que o objetivo foi destacar a contribuição que cada povo trouxe para a região. “A exposição proporcionou fazer essa volta histórica e qual a melhor maneira de se relacionar com esses valores trazidos por esses povos nessa etapa da nossa vida. Foi um grande momento para nossos alunos repensarem a história de uma forma tão rica e também trabalharem a questão do respeito do valor ético de cada cultura e como elas podem interagir entre si, mesmo sendo tão diferentes”, ressaltou. 

Aprendizado na prática
Os grupos se empenharam na montagem da exposição: trajes típicos, músicas, tradições e até a gastronomia dos imigrantes foram apresentados aos visitantes. Higor Eduardo da Silva integrou o grupo responsável pela imigração açoriana. Ele destaca que ele e os colegas estudaram a fundo a cultura açoriana e dividiram a exposição em alguns subtemas para facilitar a compreensão.
De origem açoriana, Higor afirma que a atividade foi importante para que os colegas de turma pudessem conhecer um pouco mais das tradições que são muito presentes no litoral do estado. “Fiquei responsável por apresentar sobre a Festa do Divino. Eu já conhecia, vivia aquela fé, mas não tinha essa profundidade. E para a exposição, buscamos documentos e artigos, então acredito que isso valeu para toda a turma, sobretudo para os descendentes de alemães e italianos, que puderam conhecer mais dessa cultura tão rica que é a açoriana”, frisou. 
Rômulo Serrão Rodrigues teve a oportunidade de aprofundar seu conhecimento sobre a cultura alemã para a exposição. O grupo que ele participou apresentou uma maquete de uma edificação em enxaimel, e também levou para a sala de aula diferentes tipos de cucas, além da osterbaum, a “árvore de Páscoa”. “Trouxemos um pouco de arquitetura, da gastronomia, e também a questão da vestimenta, das próprias palavras do nosso vocabulário. Assim, conseguimos enriquecer o conhecimento”.
A equipe responsável pela cultura italiana levou polenta, nhoque, focaccia, vinho, café e ferramentas de trabalho muito utilizadas pelos imigrantes. Além disso, apresentou cidades brasileiras com grande influência dos italianos, além da música e trajes típicos. “Nos divertimos muito preparando as comidas e também decorando a sala para a exposição. Foi interessante trazer elementos, muitos deles, que estiveram presentes na nossa infância e também no dia a dia, principalmente na alimentação. Foi algo que fizemos com felicidade e que nos motivou a aprofundar as pesquisas”, completou. 
O professor Paulo Becher Júnior ressalta a importância de abordar o conteúdo de forma mais dinâmica para uma melhor compreensão e envolvimento dos alunos. “Desta forma, valorizamos o protagonismo dos estudantes, com a participação de uma maneira ainda mais direta na realização do trabalho, na escolha das estratégias, na maneira como o conteúdo será apresentado. Tudo foi uma escolha deles. É uma oportunidade de pesquisa e também de extensão, que é uma das funções da faculdade”, acrescentou.

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