Acadêmicos de Filosofia visitam o Parque das Esculturas

Ensino Superior

28.10.2024 - 09:57:54 | 3 minutos de leitura

Nos dias 6 e 26 de setembro, os acadêmicos do quarto e sexto semestre do curso de Filosofia da Faculdade São Luiz visitaram o Parque das Esculturas Ilse Teske - localizado em Brusque - em virtude de projetos interdisciplinares. O objetivo era fazer com que os alunos, através do contato com as obras, vivessem uma experiência cultural e estética, inspirando novas reflexões filosóficas. Durante as visitas, os acadêmicos foram acompanhados pelos docentes Prof. Me. Eduardo Dalabeneta e Profª. Dra. Lara Emanuele da Luz. As visitas foram guiadas pelo Prof. Evandro Félix.

Segundo a Fundação Cultural de Brusque, o parque possui ao todo 40 obras - esculpidas em mármore - de artistas de várias partes do mundo (além do Brasil também Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Bulgária, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Irlanda, Israel, Líbano, Portugal, Turquia entre outros), também é considerado o maior do gênero a céu aberto da América do Sul. A criação do parque remonta ao ano de 2001, quando a cidade recebeu o 1º Simpósio Internacional de Esculturas, evento que se manteve até o ano de 2007 alcançando sete edições. Neste período, Brusque teve a presença de renomados escultores e artistas (Giò Pomodoro, Amílcar de Castro, Oscar Niemeyer, Tomie Ohtake entre outros) que projetaram mais de 100 obras de artes - 66 delas estão espalhadas pelo município. O local foi aberto oficialmente ao público em 2014.

 “A visita foi muito interessante e proporcionou a imersão nesse contexto artístico, bem como serviu como uma fonte de reflexão acerca da cultura e da beleza representada na arte. Nesse contexto, também foi possível trazer à luz o conhecimento da relação das esculturas com a filosofia, o que, para nós, é de grande valia” - comentou o acadêmico Kauã Felipe dos Santos, do quarto período.

 “Minha impressão da visita ao parque foi muito positiva, considerando a variedade das obras e suas possíveis interpretações. Sendo assim, o fomento cultural que um lugar como o Parque das Esculturas pode produzir, cria, para o município, uma grande possibilidade de desenvolvimento intelectual e diversidade artística” - comentou o acadêmico Gustavo Vambommel, também do quarto período.

Assim, a visita ao parque das esculturas proporcionou aos acadêmicos do quarto e sexto período do curso de filosofia um enriquecimento humano e reflexivo, além de uma nova oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula no entendimento e na interpretação das obras de arte, proporcionando, por fim, um reavivamento espiritual (da dimensão intelectual-volitiva, da criatividade, da força vital) nos estudantes e nos professores.