Acadêmicos da Faculdade realizam Aula Magna na EEB João Boos

Ensino Superior

11.07.2024 - 09:22:20 | 3 minutos de leitura

Os estudantes dos 3º e 5º período do curso de bacharelado em Filosofia, da Faculdade São Luiz, colocaram em prática o projeto de extensão focado na “Encíclica Laudato Si”, do Papa Francisco; e na obra “O Príncipe da Responsabilidade”, do filósofo Hans Jonas. 

As obras têm como ponto central o cuidado com a chamada casa comum: o planeta terra. Elas procuram conscientizar os leitores dos problemas e consequências causados pelas ações humanas que não visam preservar o meio ambiente em que vivem.

O projeto foi desenvolvido de forma teórica em sala de aula ao longo do primeiro semestre, e sua aplicação prática ocorreu no último dia 14 de junho na Escola de Educação Básica Professor João Boos, em Guabiruba.

Ao todo, seis turmas do ensino médio receberam os acadêmicos da Faculdade São Luiz. Segundo o professor de Filosofia da unidade de ensino, Ademir Dietrich, o momento foi de grande importância e oportunizou um debate interessante para os alunos sobre a visão de liberdade, técnica e de responsabilidade do filósofo Hans Jonas. “Vale destacar que este trabalho expôs temas que instigam à reflexão e permitiram, por meio do diálogo com os estudantes, uma visão crítica e multifacetada para dilemas da nossa sociedade. Proporcionar momentos em que temas densos de Filosofia são trazidos à realidade dos jovens, mostra como são importantes projetos e parcerias desse tipo, contribuindo ainda mais para o currículo e os componentes a serem desenvolvidos para uma postura mais crítica e reflexiva destes adolescentes frente uma realidade tão desafiadora”, afirmou Dietrich. 

Conhecimento na prática

O acadêmico, Renan Rengel, do 5º período de Filosofia, conta que a experiência prática o fez refletir não só sobre o tema proposto e de seu impacto na comunidade, como também a prática docente. “Em meio ao nervosismo de preparar uma aula para ser ministrada aos alunos do Ensino Médio, retornar à EEB João Boos, em Guabiruba, foi uma experiência enriquecedora. Vivenciamos, em pequena escala, aquilo que os professores tanto nos dizem a respeito de seus esforços para apresentar os conteúdos de maneira dinâmica e efetiva. Paralelamente, visualizar a realidade da educação brasileira com a nossa visita foi muito intrigante. Pude observar desafios consideráveis que os profissionais enfrentam em seu cotidiano, mas também contemplar a beleza de um ser humano em formação”, ressaltou Rengel. 

Ele complementa que após a experiência em sala de aula compreendeu melhor a complexidade da profissão de educador. “Vivenciar o ofício de professor foi substancial para observar de maneira mais próxima que o sentido de todo conhecimento adquirido só tem utilidade quando posto a serviço. Em verdade, não é ‘para qualquer um’ estar à frente de uma sala de aula; por essa razão, é digno e justo honrar àqueles que se desafiam em contribuir para a educação colocando à serviço os talentos que receberam”, finalizou o acadêmico.